Empresa nos Estados Unidos criou um novo produto e para colocá-lo no mercado resolveu captar recursos por meio de site de financiamento coletivo. O OBDLink MX WiFi é um pequeno dispositivo que permite motoristas usarem uma variedade de ferramentas por meio de smartphone ou tablet, como monitorar seu consumo de combustível, bloquear e desbloquear portas, diagnosticar problemas e criar um painel digital.
Segundo o site Springwise, o widget de bolso desenvolvido pela OBD Solutions pode ser instalado em cerca de três minutos, por meio da OBD-II, que tem sido um padrão em todos os veículos vendidos em os EUA desde 1996.
A arquitetura aberta do dispositivo permite a desenvolvedores terceiros criarem seus próprios aplicativos para o sistema.
O projeto tinha o objetivo de levantar US$ 35 mil inicialmente para colocar o negócio avante e o resultado foi melhor do que o esperado. Os desenvolvedores do app já arrecadaram mais de US$ 500 mil no site de financiamento coletivo, com apoio de aproximadamente seis mil pequenos investidores.
O aparelho pode ser pré-encomendado através do Kickstarter a partir de USD 79
Olha só esta novidade que vem lá de Curitiba e pode inspirar muita gente Brasil afora. Os funcionários públicos da Guarda Municipal, da Secretaria de Trânsito e do Instituto Curitiba de Turismo estão usando 10 carros elétricos e três micro-ônibus no lugar dos veículos movidos a gasolina.
Os carros são usados para ronda e patrulhamento nos parques e praças da cidade e no zoológico. São utilizados também em lugares turísticos para dar informações sobre atividades recreativas e culturais.
A iniciativa faz parte do Curitiba Eco-Elétrico, projeto do poder público em parceria com a iniciativa privada, o maior já realizado no Brasil no serviço público. Isso é uma maravilha porque os veículos movidos a eletricidade são silenciosos e não emitem poluição.
Em todo o país, nós temos aproximadamente 1000 veículos desse tipo. Tomara que essa ideia se espalhe e tome conta da frota.
Confiante, brasileiro elogia estrutura da Williams, cutuca Ferrari e Alonso por 2013 ruim e analisa problemas da Red Bull em primeiros treinos do ano
Ainda é cedo para dizer quais equipes e pilotos serão favoritos ao título na temporada 2014 da Fórmula 1, mas uma coisa já é certa: Felipe Massa está mais animado. Contratado neste ano pela Williams, o brasileiro se mostrou mais otimista que os tempos de Ferrari, principalmente os que correu ao lado do espanhol Fernando Alonso.
Novamente piloto principal de uma equipe, Massa falou sobre como é colaborar com sua experiência para o desenvolvimento do carro da Williams e que se sentiu “abraçado” pelos funcionários do time inglês. Para ele, a mudança de ares ocorreu no momento certo.
Em um papo bem humorado, o piloto elogiou a estrutura de seu novo time e não se furtou em criticar a Ferrari e seu ex-companheiro. Ele comentou ainda os problemas enfrentados pela Red Bull nos primeiros testes do ano, realizados em Jerez de la Frontera, as expectativas para a temporada e o sonho de ser campeão.
Mudança de equipe e opção pela Williams
“Eu decidi meio que sozinho. Meu empresário é também do [Pastor] Maldonado e teve um trabalho diferente dessa vez. A própria Williams preferiu não conversar com ele. A negociação e a conversa foi minha. Falei com a Williams sozinho a partir da da corrida no Japão. Me acertei muito rápido, mas tudo dependia da saída do Pastor”.
“Olhando tudo que estava acontecendo, as mudanças de regra de 2013 para 2014, acho que era a hora certa de mudar de equipe. Porque começa do zero para todo mundo. Quando o regulamento é igual de um ano para o outro, muda pouca coisa, a gente tem ideia de quem vai estar lá disputando. Agora muda tudo. É uma hora boa”.
“Fui para uma equipe que estava precisando de mim e acreditou muito em me ter como piloto.
Cutucadas na Ferrari e em Fernando Alonso
“Não vou dizer que a Ferrari não me ouvia. Ouvia muito. Ano passado eu trabalhei demais no desenvolvimento do carro, mas o túnel de vento não funcionava como deveria. Tinha peças que não funcionavam na pista. Simulador eu era o único que fazia. O Alonso não ia. Piloto precisa falar, passar a maior experiência possível para a equipe, mas a equipe precisa fazer direito em todas as áreas para o carro evoluir”.
“A Ferrari começou o ano com um carro competitivo e acabou com um que não era. A Red Bull era um carro normal, competitivo, Não era como acabou. A gente enxerga que o desenvolvimento é muito importante, conta muito. E o túnel de vento não funcionou. Todas as peças novas não funcionaram na pista. As pessoas que acompanharam viram. A gente testava e não funcionava. Isso fez com que perdêssemos muitos pontos e não chegássemos no final lutando pelo título”.
Problemas da Red Bull e Mercedes à frente
“É difícil ter noção de performance, dizer como as outras equipes estavam rodando. A Mercedes sem duvida está em um ritmo muito bom. Foi a única equipe que conseguiu fazer simulação de corrida. Ninguém mais fez. Pode ser sem dúvida uma equipe que vai disputar o campeonato. A gente viu uma McLaren muito rápida também, a Ferrari fazia tempos interessantes, como o nosso carro se comportou muito bem”.
Falando da Red Bull, ela não conseguiu andar direito. Mostra que eles tem um certo problema pra resolver. Não é tão simples. Ficou claro que o motor [Renault] é um problema sério. A Red Bull tem um carro bem compacto, talvez eles possam ter algum problema de superaquecimento. São coisas que fazem parte do carro novo, mas isso não ajuda. Perder um pouco de tempo para o desenvolvimento do carro talvez faça chegar na primeira corrida com problemas. Se fosse a equipe que eu estaria a preocupação seria alta. No Bahrein a gente vai poder ter uma visão mais clara”.
Me abraçou 100%. Então eu acho que isso me deu mais vontade e motivação. O melhor é que eu senti uma vontade muito grande da equipe em me ter como piloto”
Expectativas para 2014 e sonho de ser campeão
“Sempre foi meu sonho. Não mudou agora do que era quando eu entrei na Fórmula 1. Ser campeão é o que eu sempre sonhei minha vida inteira. É difícil enxergar o quanto perto ou longe está. Só na primeira corrida a gente vai poder ver. Espero que possa acontecer, que eu tenha um carro competitivo e uma equipe pronta pra vencer corridas, mas agora é difícil ter essa certeza. Não só eu, mas até a equipe que venceu o campeonato (Red Bull). As vezes quando é tudo novo pode ser algo positivo”.
"É muito cedo para comemorar alguma coisa. Acho difícil ter uma noção em termos de performance das outras equipes. Treino é treino e corrida é corrida. Muita coisa pode mudar e já estou acostumado com isso. É difícil ter certeza sobre qual é a melhor equipe antes do início do campeonato, mas isso não tira a empolgação e a felicidade por ter encontrado uma equipe que possa ser competitiva"..
Para os moradores destas casas, guardar o carro no final do dia é muito mais do que uma atividade corriqueira. Garagens extravagantes transformam o automóvel em estrela da casa
Por Casa e Jardim Online
Nem sala, nem quarto, nem cozinha. O destaque destes projetos de arquitetura está mesmo é na garagem. Um espaço necessário, mas pouco valorizado na maior parte das residências, o local destinado aos automóveis é uma verdadeira atração nos exemplos que listamos abaixo. Elevadores acionados por controles remotos, plataformas que se camuflam sob um jardim e até caixas de vidro que mais se parecem com um showroom de concessionárias são algumas das construções excêntricas. Confira:
OBRA DE ARTE A paixão do arquiteto americano Holger Schubert (por carros é tanta que, em sua casa, a garagem parece até uma galeria de arte. Fechada por vidros, ela fica em uma sala no segundo andar. O acesso é feito por uma ponte criada especificamente para isso.
TENDA CHIQUE Designer e arquiteto, o americano Marcus Gleysteen se inspirou em espaços de corridas esportivas para elaborar sua garagem. A caixa de vidro com uma estrutura metálica é coberta por uma espécie de tenda iluminada, que dá forma à construção
CARRO OCULTO Quer fingir que não tem carro? Acione o controle que a plataforma esconde o veículo sob o solo, que se transforma em um pequeno jardim. Dá até para guardar outro automóvel em cima. Parece coisa de agente secreto, mas o projeto é real e foi criado pela empresa britânica Cardok
BRINDE AUTOMOTIVO O proprietário desta casa nos Estados Unidos é fã de refrigerante e cuida de seus carros como um xodó. Para unir as duas coisas, ele equipou a garagem com um bar temático. Assim, ele não fica longe do veículo nem enquanto brinda com os amigos. A imagem é do fotógrafo Don F. Wong
CABINE INDIVIDUAL Os suíços do escritório Peter Kunz Architektur criaram este estacionamento diferente. Cada carro é parado em uma cabine de concreto com a parte frontal fechada por vidros. De lá, da para apreciar a vista do alto de uma montanha, onde fica a construção
Mesmo que mais lentamente, Brasil seguirá tendências mundiais
Por Marcelo Moura // Fotos: Divulgação // Gráficos: PPG
Em um relatório divulgado recentemente, a BASF, empresa alemã do ramo químico, afirma que o verde será a cor do futuro para os carros em todo o mundo. Porém, basta uma rápida olhada pela janela para achar que esse futuro parece estar bem distante do Brasil. Por aqui, o predomínio ainda é total do velho e bem conhecido quarteto: preto, prata, cinza e, mais recentemente, o branco.
“De 2000 até 2005 houve uma proliferação do prata. Depois disso, até 2010 foi a vez do preto. Nos últimos anos a cor com maior crescimento foi o branco”, explica Alex Lair Amorim, Gerente de Cores do Laboratório P&D Automotivo da PPG, uma das maiores indústrias no mundo e que atua em diversas áreas, inclusive na fabricação de tintas automotivas. A PPG faz suas próprias pesquisas por continente e não por país, por questões de tendência.
Sim, o tema é polêmico e extremamente pessoal. Afinal, gosto é gosto e não se discute. Mas a proliferação pelas ruas de modelos com cores alternativas nos últimos anos, ainda que um pouco discreta,mostram que o público brasileiro está sim de braços abertos para acolher novas experiências. O Fiat Uno e sua excentricidade é um exemplo, o Volkswagen Gol Rallye e seu amarelo, é outro.
Mas então porque as cores tradicionais ainda predominam? Podemos dizer que tanto consumidor quanto fabricante tem sua parcela de “culpa”. Um mito bem antigo colabora com isso. “As pessoas ainda se preocupam com o valor de revenda do carro”, afirma Cristina Belatto, Gerente de Design da GM. Além disso, de acordo com Marília Biill, Supervisora de Color&Trim da Volkswagen, algumas cores como o próprio verde ainda sofrem com a antiga rejeição do consumidor. Já Alex Amorim, da PPG, explica que o fato da montadora oferecer grande disponibilidade de cores no seu catálogo, mas não disponibilizá-lo na concessionária acaba desencorajando o cliente a levar um modelo diferente.
Mesmo assim, para felicidade dos mais ecléticos a tendência é que o futuroautomobilístico seja um pouco mais colorido. De acordo com Isabella Vianna, Chief Designer Color & Trim da Fiat, já é possível ver “mais cores de efeito e tonalidades marcantes no mercado”. Entre as maiores mudanças, a designer da GM afirma que a tendência é as pessoas migrarem do prata para as outras cores. O branco deve ser outro que deve perder espaço. Apesar de ser a cor do momento e de maior crescimento, a designer da Volks afirma que essa “fase” irá durar, no máximo, mais um ano ou um ano e meio.
Então se o cenário é de mudanças, é hora de fazer as apostas. Que cores devem emplacar por aqui nos próximos anos? Através de várias pesquisas e análises, as montadoras já conseguem ter um panorama do que vem por aí. Para Cristina Belatto, da GM, a tendência das cores é um fenômeno cíclico, portanto o verde, que já teve seus momentos de protagonismo no passado, deve retornar nos próximos anos, assim como o azul. Além disso, Belatto aposta em um bom crescimento do turquesa, resultado da mistura entre essas duas cores.
Marília Biill, da Volkswagen, segue a mesma linha e afirma que “o verde deve crescer e o azul, principalmente em tons mais escuros, chega muito forte no mercado.” Já segundo as pesquisas da PPG, que são feitas por continente, as cores acromáticas (cores chamadas neutras como branco, preto, cinza) devem continuar firme até 2015. A partir disso, a expectativa é que o vermelho e suas variações tenham um ótimo crescimento não só no Brasil, como em toda a América do Sul já que as tendências são semelhantes.
Portanto, a projeção das empresas é de que o Brasil finalmente entre na onda das novas cores, que há um bom tempo já faz sucesso na Europa e nos Estados Unidos (como mostra o gráfico comparativo). Em cidades cada vez mais cinzas, carros mais vibrantes seriam como um oásis em meio ao deserto, nesse caso, escasso de ideias.
Após a inclusão do simulador de direção no processo, o novo condutor pode gastar até 200 reais a mais
Quem for tirar a Carteira Nacional de Habilitação a partir deste ano vai pagar mais. Isso porque, em 2 de janeiro, uma nova etapa foi adicionada ao processo: a obrigatoriedade de cinco aulas de 30 minutos em um simulador de direção veicular. O aumento também vale para os condutores que desejam adicionar a categoria “B” (caso dos motociclistas) ou que precisarem reiniciar o procedimento devido à cassação do documento por infração de trânsito.
Como um videogame
O equipamento, que custa cerca de 40 mil reias, recria situações adversas que o motorista possivelmente enfrentará nas ruas, como más condições climáticas, pistas não pavimentadas ou vias com trânsito de animais, pedestres e ciclistas. “Essa tecnologia veio para ajudar. Não é a salvação, claro, mas certamente vai contribuir muito, principalmente para aqueles que vão começar a dirigir”, diz José Guedes Pereira, presidente do Sindicato das Autoescolas do Estado de São Paulo.
Apesar de a lei já estar em vigência, há um prazo de 90 dias para a adaptação às novas exigências. De acordo com a legislação federal, o uso do simulador pode ser compartilhado entre diferentes estabelecimentos comerciais. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tem realizado visitas técnicas em todos os estados brasileiros para acompanhar a implantação do novo sistema.
Quanto custa?
Quem quiser guiar um automóvel terá que desembolsar os seguintes valores: 55,39 reais para os exames teóricos e práticos – vale ressaltar que os alunos reprovados, ainda que apenas em uma das provas, precisam pagar a taxa integral para repetir o exame; 66,46 reais para o exame médico; 77,54 reais para o exame psicotécnico e 33,23 reais para a emissão da CNH. Os demais valores referem-se exclusivamente aos serviços prestados pelos CFCs, como as aulas teóricas (média de 250 reais), o mínimo de 20 aulas práticas (média de 1 mil reais), e o uso do simulador, que terá custo estimado entre 180 reais e 200 reais. A boa notícia é que o número de aulas noturnas caiu de quatro para uma por causa do novo sistema, que prevê situações sem a luz do sol.
Ao fechar negócio com a autoescola, é fundamental exigir o contrato de prestação de serviços e o detalhamento do que está incluso no pacote. Lembre-se também de que, agora, a validação da presença é feita pela verificação da impressão digital do aluno e pelo registro de fotos do candidato interagindo com o simulador, já que a sala onde o aparelho estiver instalado será monitorada por uma câmera de vídeo com transmissão online para o Detran.
Mulheres relembram histórias inesquecíveis de carros que ganharam seus corações
Bibi Williams. Foi assim com nome fofo e sobrenome de equipe de Fórmula 1 que a consultora de comunicação Erika Freitas, 39 anos, de São Paulo, apelidou seu primeiro carro – um Chevrolet Corsa cinza 1995, que morou por quatro anos na sua garagem. A compra do automóvel, em 2003, foi uma grande conquista e teve direito a apresentação especial para a família. “Eu dirigi o carro de São Paulo a Santos, onde meus pais vivem. Entrei na garagem e chamei todos para vê-lo. Eles ficaram muito orgulhosos”, lembra.
As recordações de Erika revelam também o vínculo emocional que ela criou com o seu automóvel. “Tinha sofrido um acidente de carro no passado, mas, graças ao Bibi, consegui superar o receio de dirigir. Depois disso, comecei a levar minhas amigas para cima e para baixo e virei a ´caroneira´ oficial da turma”, diz. Com o tempo, o automóvel foi se desgastando e, em 2007, chegou o momento da revenda, uma decisão difícil, mas necessária. O carro já tinha rodado muito e apresentava problemas. “Quando fui à concessionária buscar o substituto, me despedi do Bibi, agradeci a ele a independência que ele tinha me proporcionado e pedi que fizesse feliz seu novo dono”, conta Erika, aos risos.
Amor à primeira vista
A consultora comercial de São Paulo Vanessa Ludovino Zanchetta, 43 anos, fica eufórica ao falar de Hulk (alusão ao personagem de histórias em quadrinhos), um Volkswagen Passat 1979, adquirido quando Vanessa tinha 19 anos. Ela conta que poupava todas as suas economias e, quando atingiu a quantia ideal, correu até uma concessionária atrás de seu escolhido. “Na hora, me apaixonei por esse modelo GLX, luxuoso, com bancos de veludo”, lembra.
Vanessa se divertiu muito no volante do Hulk. Ela colocava as amigas na caranga e seguia para a Rua Augusta, badalada via paulistana. O objetivo? Paquerar. O carro rendeu até casamento. “Conheci meu primeiro marido no trânsito. Ele parou ao lado e pediu meu telefone. Depois de muitos foras, eu saí com o moço. O romance foi longe. Nenhum carro me deu tantas alegrias, mas nossa história acabou quando ele foi roubado. Chorei por dias”, afirma.
Risos e sufocos
Basta tocar no assunto carros inesquecíveis que a coordenadora pedagógica Lucifrance Carvalhar, de Sumaré (SP), 42 anos, gargalha ao lembrar do seu Corcel II 1972. “Em 1995, comprei um modelo verde-musgo que estava caindo aos pedaços”, afirma. Fato curioso: o dono anterior do carro perdera a chave de contato e, para dar partida, tinha ligação direta. “Era um interruptor de campainha! As portas viviam abertas, mas ele não era alvo de ladrões por ser muito feio. O banco dianteiro do passageiro ficava solto e, quando eu freava, quem estava ali acabava de pernas para o ar! Passei quase dois anos com ele e, até hoje, meus amigos perguntam sobre o veículo. As risadas são inevitáveis. Nunca me esquecerei desse carro”, finaliza.